terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uma tal de Justiça

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos".
 (Mateus 5:5)

 Uma senhora, ao ser atropelada na calçada, percebe o desespero de sua filha, querendo a todo custo chamar a polícia para que o motorista fosse incriminado. Quando os bombeiros e policiais chegaram, o motorista disse que a senhora atravessou a rua quando o sinal já estava aberto e que ele não teve como parar, afinal ela atravessou em sua frente. Os policiais acharam verídico o depoimento do motorista e o liberaram. A jovem argumentou, dizendo: "Vocês não são capazes nem de distinguir o certo do errado. Não são capazes nem de fazer justiça para uma senhora de 73 anos. Não são capazes nem de verificar a verocidade dos fatos. O que vocês estão fazendo ocupando esse cargo?". E um dos policiais respondeu: É por conta de vocês, que colocam a justiça em nossas mãos e argumentam que justiça tarda mas não falha, que falhamos".

Em quem você tem depositado sua confiança, sede e fome por justiça?

Não se conformar com a injustiça de atos, palavras ou ações cometidas contra você não fará que a justiça chegue, nem mesmo que tarde. Não fará com que a justiça acerte, apenas que erre. Depositar sua confiança de acerto nos homens é como assoprar com todas as forças dos pulmões em uma corrente de vento contrária: A força oposta supera aquela lançada por você. Julgar a injustiça cometida também não fará com que ela siga uma outra direção, apenas fará aumentar cada partícula de frustração apoiada em cima de seus ombros, pesando cada vez mais a cada passo dado para frente, fazendo com que você queira, a cada passo, parar ou retroceder. Em 1Pedro 5:9, diz o seguinte: "Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juíz já está às portas!". Se queixar contra a própria injustiça cometida é como se auto-condenar; "Não julguem para que não sejam julgados". E você, nunca cometeu erros? Nunca olhou para alguém pensando que esse alguém era uma coisa, e bem no fim era outra? Pessoas erram, e sempre errarão.

O ser humano tem uma forte tendência ao erro, desde a criação do mundo. Foi gerado, fez sua escolha e hoje todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Não adianta pensar que alguma injustiça foi cometida por engano ou por maldade. Adianta pensar que o peso disso, se for lançado sobre Deus, é capaz de morrer assim como uma madeira lançada ao fogo, que vira cinza depois de queimar durante algumas horas. Lançar a confiança da justiça sobre os ombros de Cristo é a mesma coisa; é acreditar que você pode queimar por dentro durante algumas horas, mas que com certeza, no fim, vai virar cinza. Deus não inicia uma obra sem a intenção de completá-la. Bem-aventurado aquele que tem fome e sede por justiça, de DEUS; esse sim será totalmente satisfeito.

Um comentário:

  1. gostei do "Corrêa"! melhor assim.

    dos posts nem preciso comentar, muito bons...

    -mark

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